Faaaala Enêmzeros!!
Você sabia que o Brasil não foi descoberto por Pedro Álvares Cabral?
Não? Como assim!?
Isso mesmo, meus caros!
Historiadores e antropólogos que pesquisaram a fundo descobriram diversas evidências de que o Brasil não foi conquistado por Cabral. Isso pode ser um diferencial nos seus estudos e iremos destacar algumas delas para você neste post. Confira:
1. O próprio processo que o antecede
Com expedições liberadas pelos impérios Europeus, principalmente Espanhóis, Holandeses e Portugueses para explorarem as terras desconhecidas e cruzarem a linha do Equador, muitos navios partiram de seus continentes em busca de novos territórios para retornarem e contar as descobertas as suas coroas a qual pertenciam.
Nesse processo que antecede toda a história do descobrimento do Brasil, há indícios que muito antes da chegada de Pedro Álvares Cabral, outros navegadores já haviam partido em outras expedições. Como Colombo, em 1492 com suas três embarcações e 150 homens, chegou a América. Vasco da Gama, em 1498 chegou à Índia com 4 embarcações e 170 homens.
Outros navegadores, mais experientes, poderiam ser convocados para a expedição rumo ao território brasileiro, porém Cabral, que era um nobre, administrador e não navegador, foi “usado” pelo rei Dom Manuel I para reatar com a nobreza, já que o antecessor, rei Dom João II, havia rompido com a nobreza e interrompe a expedição marítima. Por isso, a expedição de Cabral, foi planejada e não acidental.
Foi um processo muito bem elaborado, mas houveram muitos acontecimentos que tornaram essa jornada histórica muito importante para a história do Brasil.
2. Parada em Cabo Verde
Seguindo instruções, Cabral deveria parar em Cabo Verde para reabastecer. Tese mostra que, se o Cabral tivesse sua rota definida para a Índia, obrigatoriamente teria que fazer uma parada em Cabo Verde, fato que não aconteceu.
O que indica que a viagem era programada no Brasil, por isso Cabral ao chegar aqui passou 10 dias reconhecendo o local, em vez de partir para seu suposto destino.
Chegando ao território brasileiro, relatos contam que sua expedição foi para trocar de especiarias, objetos, entre outros e que esse processo serviria como comunicação entre portugueses e índios. Mas não foi bem assim.
1. Sem especiarias/Padrão de pedra
Cabral, não descobriu o Brasil, isso já é fato. Portanto, ao chegar no território brasileiro, a troca de especiarias não ocorreu por acaso, pois o explorador já sabia que esse processo poderia ser realizado porque os navegadores antecessores haviam dito como ocorria. Mas a expedição de Cabral não foi para trocar especiarias, além de reatar com a nobreza, foi para levar conhecimento aos Portugueses, referente ao que foi visto pelo navegador e dizem que levar pedras para o rei era uma das provas disso.
O padrão de pedra, é um fato equivocado, Cabral não iria levar pedras que comprovasse a existência do território porque outros navegadores que passaram anteriormente já haviam feito isso.
Em algumas tripulações, haviam relatores oficiais do reino que registravam toda a trajetória da expedição marítima. O mais famoso deles e por ter destaque em sua narrativa rica de detalhes, é Caminha que faz muitos relatos importantes para a história da exploração Portuguesa.
2. Sem perplexidade da tripulação
Caminha, ao chegar no território brasileiro, narrou: “chegamos, e a tripulação não se tomou de perplexidade”. Nos fatos contatos equivocadamente, diz que Cabral chegou por acidente no continente, então como que a tripulação, segundo Caminha, não se tomou por perplexidade? Ou seja, de tanto ouvir falar sobre à terra, já conhecida por navegadores anteriores, a tripulação não ficou espantada com os povos nativos do território.
3. Os tratados e os antecessores
A Bula Inter Coetera de 1493 foi um tratado, interferido pelo Papa, que de Cabo Verde e mais 100 léguas dividia os continentes entre Portugal e Espanha, sendo que de Cabo Verde mais 100 léguas, pertencia a Portugal e em diante pertencia a Espanha.
Mas em 1494, Portugal questionou a Bula Inter Coetera e solicitou 370 léguas a mais que acabou dividindo o Brasil ao meio, no qual esse tratado limitava as terras descobertas e por descobrir somente pelas coroas autorizadas no documento.
Desta forma, todos os outros navegadores que chegavam a territórios que estavam dentro deste Tratado não podiam tomar posse deles.
Portanto, antes de 1500, três outros navegadores chegaram as costas litorâneas brasileiras. Um português, chamado Duarte Pacheco, em 1498, buscando terras maiores de que as de Cabral, passou por Belém e seguiu até as futura Caracas. Não tomou posse, pois o rei tinha dúvidas e fica como segredo de Estado.
O segundo, espanhol, chamado Vicente Pizón, cruzou a linha do Equador, descobrindo a América com Colombo, chegou em janeiro de 1500 no Nordeste do Brasil e seguiu sua jornada até a Flórida. Isso tudo, sem estrela Polar para se guiar! Interessante, não é?
Em fevereiro de 1500, logo em seguida, seu primo Diego de Lepe chegou a passar pelas terras brasileiras. O peculiar é que nenhum deles tomou posse, pois sabiam que estavam em território que era de Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.
4. A carta de Caminha fala em achamento
Esse documento foi importante para os rumos da história do Brasil, através da escrita rica e cheia de minúcias do escrivão da frota, Pero Vaz de Caminha, fala do achamento do Brasil em uma carta e não do descobrimento.
Seus detalhes foram levados ao império português, como um documento confidencial, para que não caísse nas mãos dos espanhóis, na qual relatava, em sua linguagem da época, a narrativa da expedição.
Essa carta foi um marco importante para a história do Brasil. Após anos, foi disponibilizada uma cópia que foi guardada, em 1817 no Arquivo da Marinha Real que ganhou importância para a independência do Brasil em 1822.
Essas são teses de que o Brasil não foi descoberto. Foi uma viagem planejada com o objetivo de atender as demandas do Estado em nome de acordos políticos da nobreza. Fica aqui esses tópicos essenciais para a história do Brasil e devem cair na prova. Fiquem atentos aos conceitos e termos utilizados.
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Bons estudos!
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